Uma preocupação básica das empresas hoje em dia remete à incapacidade de adotarem uma gestão da cadeia de suprimentos de caráter holístico, perene e pró-ativo.
Isso porque as companhias que só decidem agir quando se veem diante de algum problema talvez não consigam se recuperar com a rapidez necessária. E só com uma cadeia de suprimentos flexível uma empresa pode se permitir ter uma parcela de negócios arriscados.Em face do ritmo atual das mudanças, a boa gestão de risco deve estar cada vez mais em sintonia com os acontecimentos e pronta para entrar em ação. É preciso quantificar e gerenciar todo o ciclo de vida do risco operacional e ambiental a que está sujeita a cadeia de suprimentos — o que, de acordo com um estudo da Conference Board, raramente acontece.
Embora essa flexibilidade demande tempo, uma coisa que a empresa pode fazer imediatamente é avaliar, de forma mais realista, os riscos que, de fato, ameaçam sua cadeia de suprimentos em âmbito global. Esse tipo de avaliação é essencial para uma resposta de caráter holístico que conduzirá, por fim, à flexibilidade.
O problema é que a capacidade de prever e de administrar o nível de risco não acompanhou o ritmo e a extensão da cadeia de suprimentos. Faltam às avaliações tradicionais de risco a nuança e o foco que lhes permitam lidar com a cadeia de suprimentos moderna. Falta também a elas a capacidade de determinar, com precisão, as consequências financeiras de suas múltiplas vulnerabilidades, tais como o custo da recuperação, das oportunidades perdidas e da minimização de tais vulnerabilidades no futuro
Fonte: Época Negócios