Breaking News – CBAM – A Nova taxa Verde da União Europeia na Visão do Comprador

Dessa vez, Rodrigo Scolaro, da GEP COSTDRIVERS, traz à tona uma atualização relevante na agenda global ESG, discutindo as seguintes questões:

 

Exploração do conceito de CBAM e sua relação com as crescentes preocupações globais em torno de ESG.

 

Análise das influências desse acordo e a possibilidade de outros países seguirem uma trajetória semelhante.

 

Avaliação dos potenciais impactos no setor de compras global nos anos vindouros.

 

O que é o CBAM? 

Mecanismo para Ajuste de Carbono na Fronteira. Representa uma resposta estratégica da União Europeia às crescentes preocupações globais relacionadas a questões ambientais, especificamente no contexto do Environmental, Social, and Governance (ESG). 

 

 

O CBAM, um mecanismo tarifário, foi recentemente implementado em outubro de 2023 e reflete o compromisso da Europa em investir na produção de baixo dióxido de carbono, visando uma abordagem industrial e energética mais ecologicamente correta, com reduzidos impactos ambientais.

 

Os investimentos em produção sustentável Tem resultado, em muitos setores, em um aumento nos custos de produção. Este fenômeno ocorre devido à escolha por fontes de energia mais limpas, apesar de serem potencialmente mais dispendiosas em comparação com fontes poluentes e mais acessíveis.

 

A União Europeia identifica essa disparidade como uma injustiça, considerando que países, como a China, frequentemente optam por métodos de produção mais baratos e poluentes.

 

O CBAM é introduzido como uma nova taxa sobre produtos importados provenientes de produções altamente poluentes, buscando equalizar as condições de competitividade. Embora tenha sido aprovado em outubro, ainda não há uma taxa financeira definitiva. 

 

 

Atualmente, a declaração do nível de poluição associado a cada item importado é o requisito preliminar. Em 2026, a taxa financeira será estabelecida com base nessas declarações.

 

Os grupos de produtos contemplados por esse processo de declaração incluem: aço, ferro, alumínio, cimento, hidrogênio, eletricidade e fertilizantes. Esses itens, frequentemente importados de regiões com práticas menos voltadas para a produção sustentável, tornam-se objeto dessa medida.

 

As implicações desse acordo transcendem as fronteiras europeias, afetando o comércio global.

 

Vale notar que a União Europeia foi pioneira ao adotar uma medida tão substancial em prol da proteção ambiental. 

 

Já se observa consideração semelhante por parte de agentes políticos do Reino Unido e dos Estados Unidos, sugerindo uma tendência de outros países seguirem esse caminho em direção a padrões mais elevados de responsabilidade ambiental.

 

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