Em um cenário em que modelos operacionais tradicionais sofrem uma pressão cada vez maior para se tornarem mais baratos, eficientes e ágeis, a área logística também passa por uma transformação significativa. Clientes exigem maior rapidez, flexibilidade e transparência na entrega de produtos, e tudo isso por um preço cada vez mais baixo.
De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), os custos com logística representam quase 10% do faturamento das empresas brasileiras, alcançando 12% do PIB nacional.
O custo logístico no Brasil mais as mudanças no comportamento do cliente e a crise sanitária que o país ainda enfrenta criam novos desafios para as empresas do setor que precisam se adaptar a essas novas exigências e buscar apoio em plataformas baseadas em inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para redefinirem seus modelos de negócios e até para estarem preparados para enfrentar novos players que já nasceram digitais e oferecem custos mais baixos.
Para enfrentar esses desafios, a única saída para as empresas do setor se manterem competitivas é se investirem em planejamento e inovação.
O que esperar do futuro?
O foco das empresas logísticas precisa ser na redução de processos ineficientes e dos custos envolvidos nesses processos, ao mesmo tempo em que lida com a quebra de monopólios e a demanda crescente por serviços. Isso implica em uma maior pressão na adoção de soluções que automatizem processos com maior eficiência e entreguem maior transparência por meio dos dados. E isso deve se manter em destaque nos próximos anos.
E quando se fala em tornar os processos mais eficientes, isso envolve melhorar o fluxo das mercadorias, adotar maior inteligência na localização precisa de gargalos na cadeia de suprimentos, otimizar estoques e implementar o sourcing estratégico de forma a aproveitar ao máximo a inteligência de dados, inclusive para reduzir a pegada de carbono por toda a cadeia e garantir processos logísticos mais éticos e sustentáveis.
O crescimento do e-commerce impacta diretamente no volume e no fluxo de carga circulando, e isso também deve acelerar a adoção de tecnologias inovadoras para lidar com um fluxo de dados maior e para tornar os processos mais transparentes e eficientes. E as empresa logísticas têm muito a aprender com o comércio eletrônico, além de prestar atenção nos novos hábitos de consumo, que também devem impactar o setor.
Da mesma forma, novas modalidades logísticas já estão nos planos das empresas. O uso de drones e a uberização logística podem causar grande impacto no setor prometendo mais opções de entrega, redução no custo do frete e monitoramento da frota em tempo real.
Principais disrupções na logística
De acordo com estudo da PwC, a entrada de novos players no mercado deve causar um impacto significativo no setor. Novos modelos de negócios baseados em novas tecnologias, como o blockchain e análise de dados, devem se tornar fatores importantes da transformação em alguns setores, aumentando a atenção das empresas para a última milha e outras soluções de entrega em massa.
Essa maior competição também envolve a entrada de grandes varejistas no setor logístico, para atender suas próprias necessidades e, com o tempo, atendendo a clientes de outras empresas. Essa transformação envolve a compra de pequenas empresas logísticas e usam o conhecimento já conquistado do comportamento dos clientes como forma de otimizar a cadeia de suprimentos.
Essas mudanças no mercado tornam essencial para as empresas tradicionais buscarem na tecnologia formas de melhor sua eficiência e simplificar processos para garantir sua relevância e sobrevivência em um novo cenário.
As empresas que encontrarem a melhor forma para explorar a tecnologia – desde a captura e análise de dados até a automação de processos – são as que estarão um passo à frente dos concorrentes. Mas, com a gama de tecnologias disponível é fundamental criar uma estratégia clara que integre essas tecnologias às metas do negócio. E a COSTDRIVERS pode te ajudar nessa jornada. Entre em contato e saiba como.