Network digital é a ferramenta eletrônica capaz de aproximar fornecedores e clientes de áreas de interesse alinhadas com seus objetivos. Particularmente em compras, quem convive com muitos clientes no seu dia a dia tem a oportunidade de, a partir dessa ferramenta, construir redes sociais capazes de mudar o foco da sua atividade comercial de “vendas ativas” para “relacionamentos que geram negócios”, resume Fabio Hoinaski, fundador e CEO da IBID e-Procurement, “o jeito de encontrar o melhor fornecedor com o esforço menor”.
Apesar de “servirem para filtrar os melhores” e automatizar as relações entre os integrantes da cadeia de suprimentos, as redes sociais ainda encontram resistência. “Na verdade, há muito desconhecimento sobre o funcionamento e as vantagens dos sistemas de integração. Uma boa parcela das empresas de grande porte ainda engatinha nessa área”, avalia Hoinaski.
Mesmo assim, o fato é que a Network Digital está aí e trabalha a seu favor não só na formação de parcerias em novos negócios. Também representa uma oportunidade de recolocação profissional no mercado de trabalho. Neste caso, vincular-se a uma rede social de negócios como o LinkedIn, por exemplo, “certamente facilita e faz a diferença no momento de contratar um profissional de compras”, reconhece Gabriela Gola, gerente da inglesa Michael Page, um dos maiores players mundiais em recrutamento especializado em executivos para média e alta gerência.
As portas desse universo digital apontam para endereços os mais variados. As opções vão desde redes de fornecedores e blogs a grupos de discussão, como os encontrados no LinkedIn; na plataforma de indicadores COSTDRIVERS; na rede global de executivos de compras Procurement Leaders; ou na rede de negócios da nova geração de profissionais de Procurement, a procurious; passando pelo Facebook, Skype, Youtube, Twitter, Google+, entre outros.
Diante de tão extensa lista como escolher a melhor delas? Quais elementos devem orientar a escolha dessas ferramentas e como utilizá-las a seu favor? Fabio Hoinaski dá algumas pistas. Em uma rede de fornecedores, por exemplo, ele lembra que, antes de definir o tipo ideal, deve-se atentar para a sua composição.
“Seus integrantes precisam atender a alguns requisitos básicos que minimizem problemas na produção. Elementos como pontualidade na entrega, qualidade do insumo ou matéria-prima, preço, imagem do fornecedor no mercado, valor que ele agrega ao produto e transparência nas informações auxiliam o gestor na hora de montar a sua rede de fornecedores”, recomenda Hoinaski.