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Produção do gengibre cresce com moda de restaurantes japoneses

Data Strategy

Tempo de leitura: 2 minutos

07 de julho de 2016

Última atualização 31/03/2025

A colheita de gengibre no interior de São Paulo está a todo vapor. O clima ajudou e Tapiraí (SP), o município que mais produz a raiz no Brasil, prevê uma safra 50% maior em relação ao ano passado. Produtores da cidade estimam uma safra 50% maior do que o ano passado, em um volume de aproximadamente 4,5 mil toneladas da raiz. O aumento da área plantada em Tapiraí encontra explicação principalmente no consumo.

Há dez anos, a demanda nacional pela raiz se restringia a esse período do ano por causa das festas juninas, mas os números atuais mostram que o gengibre caiu de vez no gosto do brasileiro. “Hoje a gente tem 80% consumido no mercado interno por conta dessas redes de restaurantes japoneses. São vários fatores que deixam o gengibre com qualidade ótima e com demanda grande no mercado. O mercado interno hoje absorve 80%”, falou o engenheiro agrônomo Raul Rozas.

O preço da caixa de gengibre que, em dezembro do ano passado chegou a R$ 100, animou o produtor Salum Tavares. Ele investiu em adubo, preparou a terra e plantou o dobro da área usada em 2015. “A produção rendeu o dobro do ano passado, não dá para reclamar”, disse. São Paulo e Espírito Santo têm juntos a maior área plantada de gengibre do país. Mas, ao contrario das lavouras paulistas, as capixabas sofreram com a falta de chuva. A quebra, porém, deve ser suprida com a alta produção esperada em Tapiraí. Do ano passado pra cá, as plantações de gengibre na região cresceram 30%. “O pessoal tem investido na cultura do gengibre, na produção, além da questão de maquinário e a estrutura de espaço físico”, disse Rozas.

Com a boa oferta, o preço da caixa de 20 quilos registra um dos piores valores pagos ao produtor nos últimos anos: média de R$ 20. Mas, quem trabalha em uma safra farta não tem reclamado. Mercado internacional Se no mercado interno, o gengibre é sinônimo de boas novas, nas exportações, o produto perdeu espaço. Em 2015, o galpão de beneficiamento do exportador Koichi Kawabata, em Pilar do Sul, também no interior de São Paulo, já tinha preparado quatro contêineres da raiz que foram para o Canadá, Estados Unidos e Europa.

Neste ano, com a boa safra de gengibre na China, por aqui as negociações ainda nem começaram. “Ano passado eu comecei em maio e essa época já estavam a pleno vapor na exportação. O produto brasileiro é bom, tem qualidade, mas só precisa um pouquinho de paciência, já que a previsão chinesa é muito grande”, concluiu Kawabata.

Canal Rural – 05/07/2016

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