Recursos analíticos devem ser um componente de qualquer solução voltada para o setor de compras – e para basicamente todas as áreas de uma empresa. Embora a maioria das empresas invista em tecnologias para automatizar processos, é preciso adotar uma abordagem que considere a análise de dados como mola propulsora para otimizar esses mesmos processos.
Essas ferramentas extraem informações vindas de sistemas ERP, eProcurement, cartões comerciais e outros sistemas transacionais. Classificam, limpam e enriquecem os dados para facilitar relatórios e análises. Dessa forma, também é possível ao usuário comparar gastos realizados e negociados, fornecer detalhamento de gastos por categoria, analisar cenários, etc.
Ao vincular a análise de dados diretamente a diferentes processos de compras, as empresas podem garantir que decisões sejam tomadas utilizando as melhores informações disponíveis.
Além do corte de custos e do risco
Setores de compras que já contam com processos maduros, são rígidos em sua execução e avançados em suas qualificações, mostram que ir além do gerenciamento de dados básicos apresenta oportunidades para a forma com que a empresa trabalha com os dados e avança e também em planejamento estratégico.
Equipes de compras mais modernas estão usando vários fluxos de dados internos e externos, incluindo dados estruturados e não estruturados, e combinando-os em painéis de gerenciamento de dados centralizados que alavancam ferramentas de BI e analytics. Esses dados enriquecidos são executados por meio de algoritmos complexos para que os profissionais obtenham visualizações de 360 graus de seus gastos, categorias, fornecedores e regiões geográficas, além do desempenho e recursos da própria equipe.
Outras equipes estão desenvolvendo modelos de dados que analisam dados históricos de gastos, commodities e fornecedores como forma de antecipar tendências de precificação e as mudanças que ocorrem no mercado para desenvolver estratégias que se alinhem a essas tendências. Na medida em que a qualidade dos dados melhora e as ferramentas se desenvolvem, um efeito “moneyball” permite que os profissionais de compras automatizem o gerenciamento de categorias e comportamento de compras e definam modelos automatizados, orientados por dados, para executar compras táticas e realizar pedidos.
Agilidade, eficiência e inovação
Ferramentas de análise de última geração, mais precisamente as de análise preditiva e inteligência artificial (IA), são responsáveis por impulsionar a agilidade, eficiência e inovação. Muito dessa evolução acontece pelo desenvolvimento de novas ferramentas por provedores de análise de suprimentos e compras. Todas essas soluções visam, basicamente, remover o trabalho manual e liberar o profissional de compras para participar mais efetivamente do planejamento estratégico dos negócios e das negociações com fornecedores.
Estratégias de compras não podem ignorar a lógica e os insights orientados por dados. Com a quantidade de dados crescendo, é necessário que a análise também aumente no setor de compras. Executivos do setor precisam de um planejamento de análise de dados, de Big Data. Assim, as equipes de compras também podem aproveitar o poder de múltiplos fluxos de dados e se beneficiarem com o que a inteligência pode fornecer de melhor: melhores decisões e impacto econômico positivo para o negócio.
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