Gerenciar custos é como comer um elefante, uma “mordida de cada vez”

O consenso é crescente entre os especialistas no assunto: programas de ERP e M&A, que implicam em transformações corporativas de grande impacto, são coisas do passado, pois nem sempre oferecem vantagens competitivas às companhias que os adotam. “A maioria concorda que esses programas de gestão muitas vezes não conseguiram atingir seus objetivos”, reforça Simon Knowles, chefe do Departamento de Marketing da empresa de consultoria Maine Pointe.

Mas, se o desafio é manter e melhorar a competividade, Knowles defende uma abordagem pragmática para aproveitar o potencial inexplorado da cadeia de suprimentos das empresas e transformá-lo em uma arma competitiva. Afinal, diz ele, recorrendo à máxima de Creighton Williams Abrams Junior, general do Exército dos EUA, só com “uma mordida de cada vez” é possível comer um elefante. Em outras palavras: “quando você é confrontado com algo grande e difícil, quebre-o cuidadosamente em pedaços, dê ‘mordidas gerenciáveis’”, traduz o consultor.

Knowles entende que os CEOs e os líderes da cadeia de suprimentos precisam estar focados no objetivo final que é atingir o que ele chama de Total Value Optimization. Mas, para isso, pergunta-se, como eles devem responder à escalada incessante da demanda dos clientes e seu impacto na cadeia de suprimentos? Além disso, como devem reagir à concorrência crescente e aos modelos de negócios disruptivos que estão ameaçando sua posição competitiva, rentabilidade e sua própria existência?

Recentemente, Simon Knowles publicou um passo a passo para ajudar a entender melhor o que ele pretende com todas essas questões. Além da abordagem pragmática dos problemas, ele recomenda:

– Saiba onde você está agora e comece sua jornada tendo suas metas sempre à vista. Uma maneira rápida de fazer isso, explica, “é usar uma ferramenta de auto avaliação para ver como sua empresa se compara a outras organizações”.

– Analise todas as funções para identificar barreiras e oportunidades. Knowles lembra que a cadeia de suprimentos e a transformação de operações não podem estar em isolamento funcional. “Executivos de uma empresa global de embalagens superaram desafios significativos relacionados a métricas e operações de gerenciamento. Os resultados obtidos mudaram as finanças do negócio ao gerar uma melhora de 56% no EBITDA”.

– Encontre um ritmo que funcione para a sua empresa. Depois de levantar as barreiras operacionais e as novas oportunidades de gerar valor, o passo seguinte, destaca o consultor, é que os CEOs trabalhem para identificar um conjunto coordenado de compromissos baseados no tempo e no ritmo adequados para os seus negócios. “Cada envolvimento deve propiciar benefícios financeiros mensuráveis e monitorados, que ajudem as equipes de aquisição, logística e operações a romperem os silos funcionais e a melhorar o EBITDA e o desempenho de caixa”.

 

Fonte: http://www.mainepointe.com/practical-insights/step-by-step-supply-chain-transformation

 

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