Importação de vestuário tem queda histórica

Segundo balanço da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), houve queda de 60%, em toneladas, nas importações de vestuário em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi a maior

queda registrada desde janeiro de 2000. Os produtos chineses foram responsáveis por 50% do total. Já nas exportações, o índice continua negativo, porém alguns setores já mostram forte aumento no volume exportado, como é o caso de cama, mesa e banho (aumento de 43 %), vestuário (11%), tecidos (29,5%), filamentos (12,8%) e fios (137%). Ainda sob influência da desvalorização cambial, mas já evidenciando a queda nas importações, a balança comercial teve melhora no déficit, saindo de U$ 2,1 bilhões negativos para US$ 1 bilhão de jan-abril/16 contra mesmo período do ano anterior. Produção Física A produção física, que ainda não inclui o mês de abril, mostra que o segmento têxtil caiu 15,9% e o de confecção retrocedeu 11,4% no acumulado de jan-mar/16 em comparação a jan-mar/15. Somente no mês de março, o segmento têxtil e o de vestuário apresentaram queda de 15,7% e 8,6%, respectivamente. Varejo No acumulado do trimestre, o volume de vendas caiu 12,9% e a receita nominal recuou 7,6%. Apenas no mês de março, a queda foi de 14,1% em volume de vendas e de 8,6% na receita nominal. Emprego O Setor Têxtil e de Confecção reduziu significamente o número de demissões em abril/16 em comparação a abril/15, reduzindo de 5.149 postos fechados para somente 633 demissões. Na pesquisa conjuntural mensal da Abit, 72% dos empresários irão manter o número de funcionários nos próximos meses e 7% irão começar a contratar em junho.
UOL – 01/06/2016
Secured By miniOrange